Sintef-GO e IFG realizam palestra sobre sexualidade na velhice

Na próxima terça-feira (10/12) ocorrerá palestra sobre saúde na terceira idade, com tema “Sexualidade na Velhice”, comandada pela psicóloga e professora da UFG, Mona Bittar, na Cinemateca do Câmpus Goiânia do IFG, às 10h da manhã. A atividade será a segunda de uma série de quatro palestras sobre hábitos, cuidados e debates sobre tabus relacionados à saúde que permeiam essa fase da vida, e fazem parte das ações promovidas pelo Projeto “De Volta ao IFG”. A primeira ocorreu no dia 22 de outubro e discutiu sobre saúde psicológica na terceira idade. As próximas duas ocorrerão no início do ano que vem.

De acordo com o secretário-geral do Sintef-GO, Walmir Barbosa, “a palestra visa proporcionar elementos de reflexão e orientações acerca da saúde sexual das pessoas que se encontram na terceira idade, tendo em vista contar com a presença não só dos aposentados e aposentadas, mas também de servidores em vias de se aposentar, tanto do IFG como do IF Goiano, de seus familiares e da comunidade em geral”.

A ação integra o projeto “De Volta ao IFG”, organizado interinstitucionalmente pelo IFG e o Sintef-GO. Lançado oficialmente no dia 30 de agosto deste ano, é destinado a aproximar, integrar e socializar os servidores aposentados à vida da Instituição. Para isso, estão sendo organizados viagens, exposições, debates e palestras, encontro de servidores aposentados, feiras para resgate de memórias e cursos de inclusão digital, comunicação, redação e educação financeira.

Palestrante

Mona Bittar possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás (1982), mestrado em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorado em Educação Brasileira pela Universidade Federal de Goiás (2006). Foi professora na Universidade Católica de Goiás entre os anos de 1990 e 2010 e é docente da Faculdade de Educação da UFG desde 1995.

Tem experiência na área de Psicologia da Educação, Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia da Aprendizagem, ministrando disciplinas de “Psicologia da Educação” e “Trabalho de Conclusão de Curso” no curso de Pedagogia. No curso de Psicologia da UFG, ministra disciplinas na área de Investigação e Métodos, Laboratórios de Atividades Integradas, Psicanálise e Cultura e Psicanálise: História e Introdução.

É pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Psicologia, Educação e Cultura (NEPPEC) da Faculdade de Educação da UFG, na área de pesquisa “Subjetividade e Cultura”. É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação/UFG e vinculada à Linha de Pesquisa “Fundamentos dos processos educativos”.

Sexualidade na velhice

Embora não seja um tema amplamente divulgado, a população idosa tem sofrido com aumento exponencial no número de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Na última década, de acordo com dados do Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2018, do Ministério da Saúde, o número de casos de HIV entre pessoas acima dos 60 anos aumentou 81% entre 2006 e 2017, sendo que as taxas aumentaram tanto para homens quanto para mulheres.

Segundo a assessora técnica da Coordenação da Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, Helena Cerveira Lopes, esse problema é causado principalmente pela ausência do uso de preservativo e o tabu de se debater o tema. “O primeiro passo para abordar a sexualidade de idosos é tratar o tema como algo natural”, explica.

“Fala-se muito da questão de uma falsa assexualidade da pessoa idosa, como se a sexualidade fosse uma coisa exclusiva para pessoas mais jovens. É preciso colocar em pauta essa questão, já que, como ela é cercada de preconceitos pela sociedade, acaba refletindo na atuação dos profissionais de saúde, o que pode levar a falta de cuidados e ações relacionados à saúde sexual da pessoa idosa”, ressalta.

Atividade

“Sexualidade na velhice” – Convite da diretoria do Sintef-GO

Data: 10/12 (terça-feira)

Local: Cinemateca (Câmpus Goiânia – IFG)

Horário: 10h

(A matéria contêm informações retiradas da Plataforma Lattes e do site do Ministério da Saúde)

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