Após decisão em assembleia realizada na última sexta-feira (7/6), os servidores do IFG e IF Goiano decidiram por ampla maioria paralisar as atividades acadêmicas no dia 14 de junho, data da Greve Geral. A diretoria do Sintef-GO enviou comunicados da decisão soberana da categoria aos reitores das duas instituições, conforme segue abaixo:
Oficio ao reitor do IFG - paralisação das atividades acadêmicas no Instituto dia 14.06
Oficio ao reitor do IF Goiano - paralisação das atividades acadêmicas no Instituto dia 14.06
Quem para no 14/6
Os servidores da Rede Federal se somam, em Goiás e por todo o país, aos bancários, químicos, professores universitários e da rede básica, técnico-administrativos em educação, metalúrgicos, portuários, urbanitários, eletricitários, servidores públicos, petroleiros, enfermeiros, técnicos previdenciários e servidores do Judiciário, da Saúde e dos Correios, que já decidiram cruzar os braços no dia 14. A data foi definida pelas centrais sindicais (CSP – Conlutas, CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CGTB, NCST, CSB, Intersindical – Instrumento de Luta e Intersindical – Central) durante a celebração do 1º de maio deste ano, que, pela primeira vez, foi organizado de forma conjunta entre todas as centrais.
Além disso, os trabalhadores do transporte decidiram paralisar as atividades em todos os modais no dia 14, em plenária nacional do setor realizada na quarta-feira passada (5/6). Os rodoviários, que abrangem motoristas de ônibus, agentes de bordo e cobradores, já decidiram que cruzarão os braços em São Paulo e região metropolitana, Brasília, Natal, Vitória e Maceió. Em Goiânia, os ônibus da Metrobus não deverão circular pela manhã. Em cidades importantes do interior do país, como a região do Grande ABC Paulista (que abrange as cidades de Ribeirão Pires, São Caetano, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra), do Vale do Paraíba (Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Taubaté e Guaratinguetá), Sorocaba e região, Guarulhos, Feira de Santana, Petrópolis e Mossoró também não terão ônibus nas ruas dia 14. Outras cidades como Campinas e Santos, além das outras capitais, ainda devem aprovar participação dos trabalhadores rodoviários na Greve Geral.
Além dos rodoviários, os metroviários e ferroviários também cruzam os braços em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Em relação aos trabalhadores portuários, a Federação Nacional dos Portuários (FNP/CUT), a Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e a Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios (Fenccovib) orientaram seus sindicatos filiados a realizarem as paralisações em suas localidades, conforme divulgou em seu site a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Segundo o informe da CNTTL, as Federações portuárias representam cerca de 50 mil trabalhadores em 39 terminais públicos e privados de Vitória (ES), Santos (SP), Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paranaguá (PR), Itajaí (SC), Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Recife (PE), Pará e Maceió.
A greve, ainda no setor de transportes, deverá ter adesão de caminhoneiros (71% se disseram a favor da Greve, em pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo no fim do mês de maio), e dos trabalhadores aeroviários e aeroportuários.