Nessa semana, Bolsonaro ampliou a participação dos deputados do chamado Centrão no orçamento público federal para conseguir eleger presidentes aliados nas casas legislativas do Congresso, com vista a afastar processos de impeachment e ampliar condições para a implementação da sua agenda autoritário-fascista.
Órgãos de imprensa, como o jornal El País, apontam que Bolsonaro promoveu a liberação de 3 bilhões de reais a afilhados políticos dos parlamentares do Centrão que governam estados e municípios. Também prometeu 4 ministérios, via reforma política e recriação de ministérios, aos grupos organizados por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, eleitos respectivamente, para Câmara e Senado.
Bolsonaro estabeleceu, com vista nos seus objetivos políticos, um novo nível às mamatas concedidas e às articulações com o grupo político mais corrupto que compartilha há décadas o comando do país. Essa eleição é uma evidência dos riscos e ameaças que pesam sobre as liberdades democráticas e o serviço público e seus servidores. Mas ela também escancara a dimensão hipócrita contida no discurso anticorrupção e conservador de costumes, ao mesmo tempo que aprofunda medidas de austeridade fiscal que recaem sobre o serviço público e que estão voltadas para o financiamento do capital financeiro, detentor dos títulos da dívida pública e, para alimentar os processos de corrupção.
Para os trabalhadores em geral e para os servidores técnico-administrativos e docentes do IFG e IF Goiano, fica mais uma vez explicitada a necessidade da união, da luta de massas nas ruas e da realização de transformações estruturais no país. É hora da defesa da vida, do SUS e da vacinação para todos e todas, em defesa do auxílio emergencial até o fim da pandemia, contra a Reforma Administrativa e as privatizações e fora Bolsonaro-Mourão!
Sintef-GO,
Na Luta!