Neste final de semana, o secretário-geral do Sintef-GO, Walmir Barbosa, esteve em Brasília para participar da 158ª Planária geral do Sinasefe, entidade que o Sintef se refiliou no ano passado e que representa os trabalhadores da Rede Federal em âmbito nacional. O evento, além de ter sido um espaço para troca de informes entre as seções, reafirmou a centralidade da luta contra a PEC 6/2019 – “Reforma da Previdência” – aprovando que a entidade deve participar de todos os Fóruns regionais e coordenações de lutas que tenham como foco primordial a luta pelas liberdades democráticas e contra a Reforma da Previdência.
O espaço foi aberto com uma palestra ministrada por Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora nacional do grupo Auditoria Cidadã da Dívida, que explicou o crescimento da dívida pública causada pela política monetária do Banco Central e as mentiras veiculadas pelo governo e impulsionadas pela mídia hegemônica, que reduz e deslegitima a capacidade de resistência popular contra a extinção do direito à aposentadoria.
Walmir Barbosa comentou os debates travados após a exposição de Maria Lúcia Fatorelli. “Fizemos um balanço dos 100 dias do governo Bolsonaro, onde ressaltou-se seu caráter ultraliberal, autoritário e de extrema-direita, e apontou-se na direção da construção de um amplo movimento de massas contra a Reforma da Previdência. Referendamos a construção de iniciativas como: debates acerca das consequências da reforma, coleta de assinaturas nos campi, participação nos Fóruns e coordenações de luta contra a Reforma da previdência e em defesa das liberdades democráticas e instalação de outdoors nos municípios onde tenham campi da Rede Federal.”
Em virtude das dificuldades financeiras vividas pelos sindicatos e em razão das pautas emergenciais de luta da classe trabalhadora, foi votada por ampla maioria o adiamento do Congresso Nacional do Sinasefe, que ocorreria em Goiânia entre o final de maio e início de junho. O plano de lutas votado na plenária apontou para 4 eixos principais:
1º) Fortalecimento do dia 24 de abril, como dia nacional de lutas e mobilização da Educação;
2º) Construção do 1º de maio unificado convocado pelas centrais sindicais;
3º) Fortalecimento das mobilizações do dia 15 de maio como ensaio para construção da Greve Geral;
4º) Construção da Greve Geral para barrar a Reforma da Previdência.