Vitamina D e o distanciamento social

Temos falado muito aqui nas redes do Sintef-GO sobre a necessidade de se proteger do #coronavírus e da importância de levarmos a sério o momento com o qual estamos lidando. Mas também é importante cuidar da saúde de outras formas, afinal esse é o pior momento para ficar doente. Pensando nisso, traremos a partir de hoje dicas de como cuidar da saúde em casa. Pegue seu copo d’água e vem com a gente.

A primeira dica para este momento se resume em: tome sol.

O distanciamento social, por motivos óbvios, nos deixou ainda mais dentro de casa que o de costume. Essa situação pode se refletir em baixa exposição ao sol, que resulta em deficiência da Vitamina D.

O que é a vitamina D?

A vitamina D, apesar do nome, é um hormônio produzido pelo nosso próprio organismo. Mas a sua síntese é feita, principalmente, a partir da exposição aos raios solares UVB. De 80 a 90% desse hormônio no nosso organismo é produzida dessa forma. Ele também pode ser adquirido com o consumo de peixes e carnes, porém em níveis muito baixos (o salmão que é a melhor fonte tem apenas 6,85% da vitamina D necessária para um adulto 100g).

Para que serve a vitamina D?

Ela controla cerca de 270 genes do nosso corpo, é o principal responsável pela diferenciação celular, fazendo com que as células sejam usadas da forma que devem ser, e ainda promove a destruição das células cancerosas. Desta forma, ela evita 17 tipos de câncer, incluindo o de mama e de próstata, que são os mais comuns no Brasil. 

Por esse mesmo motivo, a vitamina D diminui o risco de doenças autoimunes, aquelas em que o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis. Isso porque elas funcionam como um orientador para o sistema imunológico.

Sua deficiência pode causar doenças neurológicas, cardiovasculares e diabetes, uma vez que influencia na produção de renina e é usada pelo fígado para a produção de insulina. 

Segundo alguns estudos, a presença em níveis ideais de vitamina D ainda diminui os riscos de depressão, especialmente em pessoas com histórico da doença. Além disso, sua deficiência pode facilitar o aparecimento de doenças respiratórias entre crianças e adultos, diminuir a força muscular e ainda causar problemas nos ossos, visto que ela é fundamental para o aproveitamento do cálcio pelo nosso organismo.

Para as mulheres grávidas, a falta da vitamina D pode provocar o aborto nas primeiras semanas, a pré-eclâmpsia e má formação do cérebro da criança (além dos problemas respiratórios já citados). 

Como consumir vitamina D?

Conforme já foi dito lá no comecinho do texto, a principal fonte de vitamina D são os raios ultravioletas B (UVB). Para evitar a carência, basta tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia, sem protetor solar, com braços e pernas expostos, para favorecer a absorção. Essa exposição tem que ser direta, pois os raios UVB não conseguem atravessar vidros.

Suplementação e excesso de vitamina D

Há nas farmácias suplementos de vitamina D de fácil aquisição, mas não é recomendado seu consumo sem orientação profissional. A suplementação deve ser feita exclusivamente com a prescrição médica. Isso porque o excesso de vitamina D pode causar elevar a concentração de cálcio no sangue, o que provoca a calcificação dos tecidos, em especial dos rins.

Naturalmente não temos excesso de vitamina D, pois a presença dela em alimentos é muito baixa. A única forma de se ter um excesso da vitamina D é por meio da suplementação. Por isso, reforçamos, só consuma suplementos de vitamina D com orientação de um médico.

O Sintef-GO se preocupa com você e por isso está sempre buscando te auxiliar, da maneira que for possível, a melhorar seu bem estar. Se você gostou desse tipo de postagem, deixe-nos saber, vamos conversar e fazer o melhor que podemos. 

Esta postagem foi feita a partir de materiais disponíveis na internet, em especial do site Minha Vida e artigos citados no texto.

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