O 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, foi celebrado em Goiânia com uma passeata que percorreu o centro da cidade, se iniciando no Coreto da Praça Cívica e sendo finalizada na Praça Universitária. A marcha reuniu cerca de 200 pessoas e, ao cair da noite, os presentes se reuniram na Praça Universitária para as apresentações culturais com música e leitura de poemas.
O Sintef-GO esteve presente representando os servidores do IFG e IF Goiano. Sindicatos e trabalhadores do INSS, da UFG, da Saneago e da Celg, além de centrais sindicais e partidos políticos como PCB, PSOL, PT, PCdoB, PSTU, Unidade Popular e PCO também compareceram. O movimento estudantil, universitário e secundarista, também se somou em grande número, representado por meio de grêmios, DCEs e da União Estadual dos Estudantes de Goiás.
O presidente do Sintef-GO, Marcelo Lira, teve espaço para fala no carro de som do ato, onde afirmou que o momento histórico demanda a construção de uma ampla frente com os movimentos sociais, estudantis, sindicais e partidos políticos, em defesa das liberdades democráticas e contra os retrocessos impostos pelo grupo no poder. Destacou também que é necessária a construção de uma nova greve geral que paralise o sistema produtivo nacional, afim de pressionar o governo a arquivar a proposta de Reforma da Previdência e fortalecer a organização e união da classe trabalhadora nacional.
“O IFG e o IF Goiano saúdam todos os trabalhadores que estão aqui, em mais uma manifestação, mais um processo de construção de barricadas contra esse governo. Desde 2016 estamos nas ruas contra o golpe de estado, contra o processo de destruição dos direitos dos trabalhadores e do desmonte que vem sendo colocado em curso. O governo Bolsonaro é uma continuidade do governo Temer, e expressa o processo mundial de avanço dos setores conservadores e do capital contra os trabalhadores, numa tentativa de subordiná-los a seus interesses neocoloniais! Por isso, nos solidarizamos com todos os povos latino americanos em luta contra o imperialismo e em defesa da sua soberania, especialmente o povo venezuelano, e defendemos a construção de uma frente única capaz de derrotar o golpe e o governo Bolsonaro, colocando em marcha uma agenda autônoma, construída pela classe trabalhadora”, proclamou o professor Marcelo Lira.