Na tarde da última sexta-feira (16/3), mais de 200 pessoas se reuniram no Coreto da Praça Cívica para se manifestar contra a execução da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL). Mesmo com forte chuva, os manifestantes caminharam do Coreto até a entrada do Palácio Pedro Ludovico, descendo depois até a Avenida Anhanguera.
A comoção nacional e internacional gerada pela execução da vereadora, morta com 9 tiros no dia 14 de março, denuncia uma série de problemas do país, entre eles o aprofundamento do estado de exceção implementado com o golpe de 2016, a intervenção federal no Rio de Janeiro e a perseguição a militantes e ativistas de direitos humanos e pautas progressistas em geral.
Segundo relatório de 2017 da Anistia Internacional, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da ONG Front Line, o Brasil é um dos quatro países que lideram assassinatos de militantes e ativistas, principalmente em defesa da terra e de causas ambientais. Ao lado do Brasil estão México, Colômbia e Filipinas. Isso mostra que a América Latina é a região mais perigosa do mundo para o trabalho político em defesa de minorias e causas sociais. Só no ano de 2016, foram 66 assassinatos.
O Sintef-GO se manifestou por meio de assinatura da nota do Fórum Goiano contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, denunciando a execução da vereadora.
Confira a Nota Pública do Fórum Goiano sobre Assassinato de Marielle.